Por Jackline Venceslau
Novo fruto da parceria da Netflix com a Marvel, Luke Cage estreou no último dia 30; A série tem como objetivo apresentar o terceiro herói que fará parte de “Os Defensores”, série que será lançada em 2017
foto: Netflix Brasil
Após a participação da personagem na série “Jessica Jones”, que apresenta a história de outra heroína que também fará parte de “Os Defensores”, Luke Cage ganha sua própria série. Também vindo dos HQs, Luke fez sucesso nos quadrinhos da década de 70. A série retrata a vida de um herói negro de pele impenetrável, interpretado por Mike Colter, que vive no bairro Harlem.
A Marvel, que ultimamente tem investido em heróis mais humanizados em suas séries, sem roupas especiais, capas e máscaras, traz em Cage um personagem que anda pelas ruas vestindo um moletom e que não gosta de seus poderes. “Ao retratar um Luke Cage relutante em tomar parte na 'guerra' e bem mais homem do que super-herói, eles acertaram, eu particularmente achei que fariam um tanque de guerra humano”, disse Benedito Vitorino Júnior, 26 anos, espectador da série.
Segundo a SymphonyAM, em sua primeira semana de estreia, Luke Cage assumiu a 5º posição no Ranking de séries originais da Netflix mais vistas na estreia. Podemos valorizar também a representatividade apresentada na série, o elenco é formado em sua maioria por negros. O que não é muito comum de ser encontrado em superproduções.
A cultura local é muito valorizada na série e são abordados também temas como a violência contra os negros e corrupção, outro ponto que foi muito destacado pelo público. Por outro lado, os espectadores apontaram como falha a forma em que a série apresenta o vilão e o ritmo muito rápido em que o roteiro corre na série. “A série peca em desenvolvimento. A entrega do vilão é rápida, como se fosse feita as pressas. Como se fosse uma obrigatoriedade caber tudo em 13 episódios”, disse Leonardo Neves Duarte, 24 anos, espectador da série.
*Texto produzido para a disciplina de Introdução ao Jornalismo
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