Por Jackline Venceslau
Aplicativos e sites do segmento se tornaram uma forte opção para muitos brasileiros
foto: Pinterest
Na sociedade pós-moderna, com as facilidades e influências da internet, os namoros on-line têm se tornado cada vez mais comuns. Segundo uma pesquisa divulgada pela Universidade de Stanford, os aplicativos de relacionamento são a primeira opção de homossexuais na procura de parceiros e segunda opção, no caso de heterossexuais.
Além dos aplicativos, as redes sociais têm servido de elo para novos casais. É o caso de Daiane dos Santos, 33, professora de educação infantil. Ela conheceu seu parceiro em um grupo sobre séries e filmes no Whatsapp, no início de 2016. Eles se aproximaram, passaram a conversar todos os dias e após um mês, ela decidiu vir do Rio Grande do Sul a São Paulo conhecê-lo pessoalmente. A partir deste ponto, a história do casal deslanchou, ele se mudou para o Sul, moram juntos e tem uma filha de dois meses.
Como também aconteceu com Débora Aquino, 34 anos, pedagoga, ela estava desesperançosa com relacionamentos anteriores e decidiu buscar uma nova forma de encontrar sua alma gêmea. Ela se cadastrou em um site e encontrou seu grande amor. Hoje, Débora é casada com seu parceiro virtual e, juntos, tiveram o pequeno Henrique.
Sucesso garantido?
Uma pesquisa realizada pela Opinion Box com 1.735 brasileiros, de diferentes faixas etárias e regiões do país, revelou que 37% dos entrevistados já se relacionaram com alguém que conheceram na internet. Como aconteceu com Flávia Dias de Melo Ribeiro, 32, jornalista e blogueira, ela não acredita que relacionamentos podem surgir de aplicativos e sites. “Minha experiência nesses aplicativos não foram boas, cheguei até a conhecer um rapaz, mas, poucos dias depois ele me contou que era casado. Desencanei dessa de aplicativos, vi que não era pra mim.”
Mas ela também não descarta que algumas pessoas possam se identificar e gostar das relações provenientes das redes. “Conheço pessoas que foram bem sucedidas e tiveram relacionamentos longos. Mas é questão de escolha, se a pessoa pensar que isso funciona para ela, não censuro”, completou.
O mesmo pensa Laisla Regina Cassorla, 28, que usou diversos sites e aplicativos por dez anos, buscando sua cara metade e ainda não encontrou. Mas para ela, é uma questão de sorte. “Posso assegurar que para encontrar um rapaz que seja íntegro, com suas qualidades e defeitos [na internet], é como tirar a sorte grande, ganhar na loteria”, confirmou.
*Texto produzido para o jornal acadêmico "Expresso News"
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